A Natureza Exata do Primeiro Padrão Mental
Os bebês são espertos, muito espertos; sem palavras, entendem tudo o que está ao seu redor; são espertos os bebês. Lá está o bebê descobrindo a realidade, observando tudo, captando tudo; apesar da tenra idade, seus mecanismos mentais já estão ativos, todos ativos.
Aquele é papai, aquela é mamãe, aquele outro é um irmão, aquela outra é uma irmã... Papai e mamãe são diferentes dos irmãos, são diferentes de todos os demais... Quero muito papai e mamãe, preciso muito, muito deles. Papai aparece pouco, sai sempre e fica muitos dias fora, sinto tanto a falta dele. Quando papai chegar serei feliz, muito feliz.
Estou aguardando a volta do papai, quando papai chegar serei feliz. Papai chegou... está entranho o papai, parece que está zangado. Estou com medo de papai, está estranho o papai, parece aborrecido e contrariado. Papai partiu novamente a trabalho, está ausente, estou com saudades do papai, o papai distante, o papai ausente, o papai que vou idealizando em minha mente; estou com saudades do papai ausente.
Papai voltou, papai está presente, mas parece que não está contente. Terá algum problema o papai? por que não vem no berço, por que não brinca comigo, por que não olha para mim... por quê? Papai presente me traz tanto medo, prefiro o papai ausente, o papai sonhado e idealizado, o papai distante, o papai que vou construindo no vazio que se faz.
Papai partiu novamente, que saudades do papai, quando papai chegar serei tão feliz, como sinto a falta do papai; enquanto papai não volta vou construindo em sua ausência um papai formoso, um papai maravilhoso, um papai irreal, um papai de sonhos, um papai de fantasias... Papai voltou, papai real. Como é duro o real, como é dura a presença. Quero que papai parta novamente, a fim de que minha idealizada felicidade e o meu idealizado papai possa novamente preencher de sonhos e esperanças o meu coração.
Papai ausente, esperança de felicidade presente; Papai presente, um mundo de medo e incertezas, certamente... Acabei então de criar o meu primeiro padrão: A felicidade está sempre na idealização, sempre na fantasia e nas ilusões, está sempre distante, sempre na ausência, sempre no amanhã distante, sempre no futuro... Quando a ausência torna-se presença, a felicidade esvai-se como água na pia.
Esta é a natureza exata do meu primeiro padrão mental, raiz de tantos dissabores ao longo de toda a minha vida. Como descobri? Frequentando reuniões de 12 Passos, depois de muitas 24 horas nas salas, finalmente percebi o bebê manhoso que viveu, e ainda vive dentro de mim.
Meu nome é anônimo, não minha dor e minha história, que agora compartilho com você. Paz e serenidade.
Aquele é papai, aquela é mamãe, aquele outro é um irmão, aquela outra é uma irmã... Papai e mamãe são diferentes dos irmãos, são diferentes de todos os demais... Quero muito papai e mamãe, preciso muito, muito deles. Papai aparece pouco, sai sempre e fica muitos dias fora, sinto tanto a falta dele. Quando papai chegar serei feliz, muito feliz.
Estou aguardando a volta do papai, quando papai chegar serei feliz. Papai chegou... está entranho o papai, parece que está zangado. Estou com medo de papai, está estranho o papai, parece aborrecido e contrariado. Papai partiu novamente a trabalho, está ausente, estou com saudades do papai, o papai distante, o papai ausente, o papai que vou idealizando em minha mente; estou com saudades do papai ausente.
Papai voltou, papai está presente, mas parece que não está contente. Terá algum problema o papai? por que não vem no berço, por que não brinca comigo, por que não olha para mim... por quê? Papai presente me traz tanto medo, prefiro o papai ausente, o papai sonhado e idealizado, o papai distante, o papai que vou construindo no vazio que se faz.
Papai partiu novamente, que saudades do papai, quando papai chegar serei tão feliz, como sinto a falta do papai; enquanto papai não volta vou construindo em sua ausência um papai formoso, um papai maravilhoso, um papai irreal, um papai de sonhos, um papai de fantasias... Papai voltou, papai real. Como é duro o real, como é dura a presença. Quero que papai parta novamente, a fim de que minha idealizada felicidade e o meu idealizado papai possa novamente preencher de sonhos e esperanças o meu coração.
Papai ausente, esperança de felicidade presente; Papai presente, um mundo de medo e incertezas, certamente... Acabei então de criar o meu primeiro padrão: A felicidade está sempre na idealização, sempre na fantasia e nas ilusões, está sempre distante, sempre na ausência, sempre no amanhã distante, sempre no futuro... Quando a ausência torna-se presença, a felicidade esvai-se como água na pia.
Esta é a natureza exata do meu primeiro padrão mental, raiz de tantos dissabores ao longo de toda a minha vida. Como descobri? Frequentando reuniões de 12 Passos, depois de muitas 24 horas nas salas, finalmente percebi o bebê manhoso que viveu, e ainda vive dentro de mim.
Meu nome é anônimo, não minha dor e minha história, que agora compartilho com você. Paz e serenidade.
Comentários
Postar um comentário