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Mostrando postagens de março, 2018

Hoje é Dia de Balas...

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Hoje você não vai viver Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, são balas de explosão. Hoje você não pega o trem Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, pega  o trem bala então. Hoje você não vai na escola Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, não vai na escola não. Hoje você não vai passear Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, realidade de São Sebastião. Hoje você fica em casa Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, é perigoso então. Hoje você não vai namorar Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, namore a solidão. Hoje você não vai trabalhar Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião... É janeiro, e você não ganha o pão. Hoje você pode morrer Hoje é dia de balas... Não é setembro, não é Cosme e Damião...

Um Olhar Divino

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  Era uma manhã de domingo, o menino que passava observou o Agricultor plantando suas árvores nas proximidades da rua,  e cheio de curiosidade perguntou... - Agricultor, quantas arvores você já plantou? - Ah... Plantei mais de dez mil... - E como você conseguiu fazer isso? - Simples menino, plantei em mil vezes... - Agricultor, você planta árvores todos os dias? - Planto sempre que posso, nem todos os dias, mas planto regularmente, e continuarei plantando enquanto tiver força e saúde. - Por que planta tantas árvores assim Agricultor? - Missão que Deus me deu menino. - E por que Deus deu para você a missão Agricultor? - Porque a missão somente é dada para os homens que podem efetivamente realizá-la. Quando Deus olha nos olhos do seu filho e diz: " Vá e faça ", então ele vai e faz. Deste momento em diante ele passa a ser um missionário divino, um embaixador de Deus, revestido interiormente de uma força inquebrantável, transforma-se em

Um Pingo em Pessoa

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Sou um plebeu As portas do Palácio estão fechadas Chove uma barbaridade Chove a cântaros! Estou no meio da rua Perto  do Palácio Laranjeiras Perto da enchente Longe de minha casa Longe de minha gente Longe do metrô Longe do ônibus Longe de tudo Sou um plebeu As portas do Palácio estão fechadas Chove uma barbaridade Chove a cântaros! Abro o guarda chuva O vento o vira do avesso Vento sem educação Guarda chuva sem condição Estou sem o guarda chuva Sou um plebeu As portas do Palácio estão fechadas Chove uma barbaridade Chove a cântaros! Estou nas Laranjeiras Nas portas do Palácio Tento seguir adiante Falta tanto para chegar Vem água de cima Água federal Vem água de baixo Água municipal Vem água de lado Água estadual Vem água do céu Água divina Estou molhado até a alma Sou um plebeu As portas do Palácio estão fechadas Chove uma barbaridade Chove a cântaros! Mergulho na chuva Entrego-me à chuva Dou gargalhadas na chuva Grito e danço na chuva Gotejo na chuva As dez da noite nas Laranjeir