Prazer, Agricultor Urbano, um Ser Humano
A linguagem do coração é como uma ponte... Muito prazer, sou o Agricultor Urbano, filho de caminhoneiro e costureira, neto de agricultores, sobrinho de lavadeira, mecânico de automóveis, eletricista, cozinheira, quitandeiro, pintor de paredes, dona de casa, lanterninha de cinema, caixa de supermercado, sobrinho neto de garçom e empregada doméstica, tataraneto de escravos e por ai afora. Desta família de gente tão simples nasceram médicos, engenheiros, advogados, dentistas, técnicos, motoristas, tradutores, bancários, fotógrafos, funcionários públicos, donas de casa, professores... todos, apesar dos títulos, simples também, talvez a simplicidade seja mesmo uma marca familiar. Não sei se gosto mais de escrever ou de cavar, com a enxada lavro a terra, e com a caneta lavro o solo de minhas emoções. Gosto de gente, gosto de plantas, gosto de bicho, às vezes fico meio quieto pelos cantos, triste e melancólico, sem motivo algum, e de vez em quando também explodo de tanta alegria, também ...