O Padrinho do Agricultor
O agricultor saiu mais cedo de casa, pegou o ônibus na Tijuca e foi para o seu trabalho no centro da Cidade do Rio de Janeiro. Chegando à Central do Brasil, metade do percurso, resolveu descer, precisava ir à casa de seu padrinho, ali bem pertinho, no Campo de Santana. Fazia já um bom tempo que ele não fazia aquela visita, a saudade era grande, e lá foi ele todo feliz para o encontro. Chegando nas portas da Igreja de São Jorge, entrou, escolheu um banco e sentou-se, sentia-se muito à vontade ali naquele Igreja tão simples, a casa do seu padrinho. Das muitas igrejas do centro da cidade do Rio de Janeiro, aquela era umas das mais visitadas, e a simplicidade enchia de encanto a alma do agricultor, ali dentro ele se sentia muito à vontade, sentia-se como se em sua própria casa. Lá no fundo da igreja, montado em seu cavalo, estava o padrinho, forte, bonito, corajoso... E o agricultor sentado no banco, como qualquer ser humano, chorava suas dores e fazia os seus pedidos. "Estou tão c...